Nessa fase, há algumas novidades e muitas dúvidas das mulheres sobre sua saúde e seu corpo. São necessários cuidados e tratamentos específicos?
O que muda, daqui para frente? Em minhas consultas, tratamos de todos os aspectos ligados ao climatério e menopausa, para que não haja dúvidas e para que a paciente esteja segura, de corpo e alma.
Consideramos que uma mulher entrou na menopausa quando completa um ano sem menstruar. Em minhas consultas, solicito alguns exames que podem nos ajudar no diagnóstico, como o hormônio FSH. E normalmente a mulher sente outros sintomas, como calores intensos, irritabilidade, insônia, ressecamento vaginal.
A menopausa não necessita, obrigatoriamente, de tratamento. A propósito: ela não é nenhuma deficiência – esse estigma ainda existe e eu, como ginecologista, me vejo no papel de combatê-lo. Se ela ocorreu na idade adequada e a mulher não tem sintomas que a incomodem, não é preciso nenhuma medicação.
Porém, para as pacientes que têm sintomas mais fortes, é possível realizar a terapia de reposição hormonal, uso de fitoterápicos ou outras medicações associadas. Além disso, após a menopausa incluímos alguns exames de rotina adicionais, como a densitometria óssea, para diagnóstico de osteoporose
Desde criança, sempre admirei as mulheres. Fui criada pela minha mãe e minha avó, e cresci cercada de mulheres fortes e inspiradoras.
Durante a graduação, na Faculdade de Medicina da USP, percebi que, mais que só um ditado, o ginecologista-obstetra é de fato o “médico da mulher”. Não só no momento de tratar de alguma queixa, mas ao cuidá-la como um todo. Da adolescência – orientando sobre a primeira menstruação – passando pelo início da atividade sexual e escolha de método contraceptivo, até a gravidez e o parto.
Em minha carreira, tive o privilégio de trabalhar em hospitais de excelência – privados, como a Beneficência Portuguesa e a Pro Matre Paulista, ou públicos, como o Hospital das Clínicas-USP e Hospital Universitário-USP, onde supervisiono os médicos residentes. Nesses hospitais, desenvolvi meu estilo de atender – um processo de confiança mútua, onde podemos conversar sobre temas muito íntimos, sobre os quais as pacientes não se sentem à vontade de falar com outras pessoas: inseguranças com o corpo, dificuldades no sexo, alterações na menstruação etc. Muitas vezes, o ginecologista é o único médico pelo qual a mulher é atendida rotineiramente, então temos que olhar para sua saúde de modo integral.
É muito gratificante assumir esse papel na vida das mulheres, e acredito que, com a minha dedicação e formação, consigo fazer a diferença!
Graduação em Medicina – USP-Universidade de São Paulo
Pós-graduação Senso Lato: Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia – Hospital das Clínicas-USP
Hospital das Clínicas-USP (2021-22) – Coordenação da Equipe de Médicos Residentes e alunos da Faculdade de Medicina da USP na Obstetrícia
Hospital Universitário da USP (2022-atual) – Supervisão da Equipe de Médicos Residentes e dos alunos da Faculdade de Medicina da USP na Obstetrícia.
Maternidade Pro Matre (2021-atual) – Plantonista do PS Obstétrico/Centro Obstétrico
Maternidade Santa Joana (2021-atual) – Visitadora da Semi-intensiva Obstétrica
Beneficência Portuguesa (2021-atual) – Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia
Manual de condutas na COVID-19 do Hospital das Clínicas
Coautora do capítulo “Ciclo gravídico puerperal”
The Girl’s Book (Tudo Muda – Um guia alegre e sincero sobre a puberdade)
Revisão Técnica
Título de especialista pela FEBRASGO – Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia)
Associada da SOGESP – Associação de Obstetrícia e Ginecologia da São Paulo
Participante do Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia em 2018, 2020 e 2022
(11) 98747-5574
(11) 5573-1980
Rua Vergueiro, 2279 - 14º ANDAR, CONJ. 1410 - Vila Mariana, São Paulo - SP
De segunda à sexta-feira das 9:00h às 18:00h.
Para mais informações, você pode falar com a atendente através dos botões abaixo
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